quarta-feira, 27 de julho de 2011

De acordo com a "Scientific American", Portugal é um dos países com maiores desenvolvimentos Biotecnológicos

Nem tudo pode ser mau no nosso país...


Portugal, Espanha, República Checa e Brasil são dos países que registaram maiores avanços na área da biotecnologia, de acordo com um ranking elaborado pela "Scientific American".

O documento apresentado na convenção BIO International, que decorreu em Washington, nos EUA, “reflecte a força, o potencial e os desafios que cada país precisa de superar para melhorar a sua capacidade de inovar na área da biotecnologia”.

"É fascinante ver países que vivem em climas desfavoráveis [em termos de capacidade de inovação], mostrarem um crescimento consistente no nosso índice", afirmou Jeremy Abbate, editor chefe da "Scientific American", ao falar sobre o facto de entre os países com os rankings mais elevados estarem nações como Portugal e Espanha, que actualmente enfrentam fortes desafios económicos e financeiros.

"Alguns dos progressos mais notáveis registam-se em Portugal e Espanha. Estes países têm evoluído consistentemente na sua pontuação geral desde que começamos a elaborar este ranking em 2009", acrescentou.

"No caso de Portugal, a educação e a mão-de-obra [especializada] aumentaram quase 40 por cento desde 2009", sublinhou ainda Jeremy Abbate.

O editor da "Scientific American" destacou ainda o exemplo de países como o Brasil, que tem conseguido com sucesso aumentar a sua capacidade de captação de cérebros no país, e do México e da República Checa, dois países que também têm aumentado as suas pontuações no ranking desde a sua publicação inaugural.


Fonte: http://www.cienciahoje.pt/index.php?oid=50101&op=all

Como a Quimica existe em todo lado... e em todo o lado existe a Quimica :)

sábado, 9 de julho de 2011

Próximo “rover” da ESA vai para Marte com tecnologia portuguesa

O próximo rover da Agência Espacial Europeia (ESA) a pousar em Marte vai ter tecnologia portuguesa. Desenvolvida por investigadores da Universidade de Coimbra e do Instituto Pedro Nunes, em parceria com a empresa Active Space Technologies, uma nova geração de aerogéis vai garantir o isolamento térmico do veículo.

Em conversa com o «Ciência Hoje»,Ricardo Patrício, responsável da Active Space Technologies, explica que este material se distingue dos demais aerogéis“devido à sua flexibilidade”.
O aerogel é um “material extremamente poroso e leve o que permite uma excelente performance técnica. É óptimo para aplicação espacial como isolante térmico de componentes electrónicos”, esclarece o investigador.
Os que estão agora a ser desenvolvido serão utilizados para manter uma gama de temperatura ideal para o bom funcionamento dos aparelhos electrónicos. “Principalmente para proteger do frio, visto que as temperaturas podem descer ao 40 graus negativos e os componentes electrónicos só funcionam até aos 20 negativos”, esclarece.
A grande vantagem do aerogel é a sua característica de flexibilidade, “muito importante para conter as vibrações de grande energia que vão acontecer durante o lançamento”.
Aerogéis serão usados como isolante térmico de componentes electrónicos
Aerogéis serão usados como isolante térmico de componentes electrónicos
Este projecto, iniciado em 2005, começou por ser uma proposta da Active Space Technologies ESA de estudo de mercado com o objectivo de perceber que tipo de aerosóis existia. “Deparamo-nos com esta lacuna no mercado e iniciámos o trabalho com a ESA para desenvolver a tecnologia”.
O segredo da flexibilidade do material está no uso de “um processo específico de secagem dos produtos à base de sílica que garante uma menor densidade e maior flexibilidade”.
Outras aplicações dos aerogéis
Além das aplicações na área das ciências espaciais, este material pode também ser aplicado em construção civil e ser utilizado para filtrar materiais pesados, como os hidrocarbonetos, por exemplo, para filtragem de derrames de petróleo no mar.
A aplicação na área da saúde é também uma das possibilidades. “Podemos criar um tipo de cápsulas para medicamentos que garantam a libertação controlada e segura de fármacos”.

“Temos um componente I&D bastante forte e estamos a estudar estas aplicações mas ainda internamente, a pensar em potenciais parceiros”.