Nem tudo pode ser mau no nosso país...
O documento apresentado na convenção BIO International, que decorreu em Washington, nos EUA, “reflecte a força, o potencial e os desafios que cada país precisa de superar para melhorar a sua capacidade de inovar na área da biotecnologia”.
"É fascinante ver países que vivem em climas desfavoráveis [em termos de capacidade de inovação], mostrarem um crescimento consistente no nosso índice", afirmou Jeremy Abbate, editor chefe da "Scientific American", ao falar sobre o facto de entre os países com os rankings mais elevados estarem nações como Portugal e Espanha, que actualmente enfrentam fortes desafios económicos e financeiros.
"Alguns dos progressos mais notáveis registam-se em Portugal e Espanha. Estes países têm evoluído consistentemente na sua pontuação geral desde que começamos a elaborar este ranking em 2009", acrescentou.
"No caso de Portugal, a educação e a mão-de-obra [especializada] aumentaram quase 40 por cento desde 2009", sublinhou ainda Jeremy Abbate.
O editor da "Scientific American" destacou ainda o exemplo de países como o Brasil, que tem conseguido com sucesso aumentar a sua capacidade de captação de cérebros no país, e do México e da República Checa, dois países que também têm aumentado as suas pontuações no ranking desde a sua publicação inaugural.
Fonte: http://www.cienciahoje.pt/index.php?oid=50101&op=all